Falando um pouco mais sobre o meu TCC, como disse anteriormente, a Hiperatividade é um tema que me interessa particularmente, mas o aspecto que realmente me interessa não é o clínico e sim o educacional.
Por um bom período de minha vida procurei algumas respostas para a Hiperatividade e a aprendizagem na escola. É muito difícil para mim, como educadora, reconhecer que a escola falha muito com os alunos hiperativos, principalmente no diagnóstico.
Basta que uma criança seja mais travessa do que o normal e sempre tem alguém para comentar: “Esse menino deve ser hiperativo, só pode!”
Se vai mal na aprendizagem e tem dificuldade para se concentrar, jamais o professor vai culpar a si mesmo e às suas aulas cansativas e desinteressantes. Ele vai culpar a “Hiperatividade” que nem sabe se o aluno tem.
O diagnóstico só pode ser feito por um profissional de saúde (Neurologista, Neuropediatra, Psiquiatra e Psicólogo) e através de exames.
É fundamental um conhecimento amplo, não apenas de TDAH mas também de patologias associadas, tanto orgânicas quanto comportamentais, cognitivos e emocionais, para que o diagnóstico diferencial seja feito com precisão.
O professor ou o Psicopedagogo, por muito conhecimento que tenham sobre o assunto, não podem e nem devem fazer diagnósticos, pois depende de uma série de exames acompanhados por um profisisonal de saúde. Esse é um erro muito comum cometido pela escola e seus profissionais.
Comentem!
Olá Marineis!
ResponderExcluirOs julgamentos equivocados que acontecem na escola é realmente preocupante. Mas o que me inquieta é o despreparo da escola diante dessa situação. A política educacional não está dando conta para administrar as diversidades de problemas que a escola apresenta.
Cabe ressaltar que seu blog está muito bom, parabéns!